Alecrim
Nomes populares: Alecrim de jardim, rosmarino, alecrim de cheiro, alecrim de horta.
Observações ecológicas: Originário da Europa, vegeta em terrenos pedregosos e arenosos no litoral e eventualmente em regiões de até 1.500 m de altitude. As folhas, com bordas recurvadas para baixo protegem os estômatos localizados na face inferior, dificultando a perda de água. Flores muito procuradas por abelhas. Pode florescer o ano inteiro. A planta pode viver até 10 anos.
Clima: Prefere climas temperados quentes, e regiões de dias longas com bastante luminosidade. Não tolera regiões de invernos rigorosos e ventos fortes. Umidade elevada e clima muito frio reduzem o teor de essência da planta.
Indicações e Usos: É uma erva de ótima qualidade como chá e tempero. Como tempero, além de dar um "realce" em certos pratos, tem também um importante papel na digestão dos alimentos. Como chá, o alecrim tem um sabor um pouco amargo e é quente, ou seja, tem uma ação fortificante e aquecedora sobre todo o organismo, particularmente o aparelho digestivo, revigorando, aumentando a disposição e a energia, agindo como um anti-depressivo nos casos de esgotamento físico e mental.
ombate a diabetes e tem propriedades anti-reumáticas. Também ativa as funções do pâncreas e estimula a circulação. Externamente, serve para desinfetar feridas e ajudar na cicatrização. Como medicação, só se utilizam folhas de alecrim.
Arnica
Nomes populares: Arnica-brasileira, arnica silvestre, espiga de ouro, erva lanceta, macela miúda.
Observações ecológicas: Vegeta no centro e no sul do Brasil. Propaga-se por sementes e estolhos. Planta melífera. Floresce no outono. Utilizam-se as inflorescências.
Indicações e Usos: Tem propriedades anti-inflamatórias. Utilizada em tinturas e cataplasmas, é excelente no tratamento de emergência de choques e contusões, além de distensões musculares. A arnica é tóxica.
Arruda
Nomes populares: Arruda, arruda doméstica, arruda dos jardins, ruta de cheiro forte,
Nomes populares: Alecrim de jardim, rosmarino, alecrim de cheiro, alecrim de horta.
Observações ecológicas: Originário da Europa, vegeta em terrenos pedregosos e arenosos no litoral e eventualmente em regiões de até 1.500 m de altitude. As folhas, com bordas recurvadas para baixo protegem os estômatos localizados na face inferior, dificultando a perda de água. Flores muito procuradas por abelhas. Pode florescer o ano inteiro. A planta pode viver até 10 anos.
Clima: Prefere climas temperados quentes, e regiões de dias longas com bastante luminosidade. Não tolera regiões de invernos rigorosos e ventos fortes. Umidade elevada e clima muito frio reduzem o teor de essência da planta.
Indicações e Usos: É uma erva de ótima qualidade como chá e tempero. Como tempero, além de dar um "realce" em certos pratos, tem também um importante papel na digestão dos alimentos. Como chá, o alecrim tem um sabor um pouco amargo e é quente, ou seja, tem uma ação fortificante e aquecedora sobre todo o organismo, particularmente o aparelho digestivo, revigorando, aumentando a disposição e a energia, agindo como um anti-depressivo nos casos de esgotamento físico e mental.
ombate a diabetes e tem propriedades anti-reumáticas. Também ativa as funções do pâncreas e estimula a circulação. Externamente, serve para desinfetar feridas e ajudar na cicatrização. Como medicação, só se utilizam folhas de alecrim.
Arnica
Nomes populares: Arnica-brasileira, arnica silvestre, espiga de ouro, erva lanceta, macela miúda.
Observações ecológicas: Vegeta no centro e no sul do Brasil. Propaga-se por sementes e estolhos. Planta melífera. Floresce no outono. Utilizam-se as inflorescências.
Indicações e Usos: Tem propriedades anti-inflamatórias. Utilizada em tinturas e cataplasmas, é excelente no tratamento de emergência de choques e contusões, além de distensões musculares. A arnica é tóxica.
Arruda
Nomes populares: Arruda, arruda doméstica, arruda dos jardins, ruta de cheiro forte,
ruda.
Observações ecológicas: Uma planta de grande popularidade em nosso País. Oriunda da Europa Meridional, comumente cultivada em hortas e jardins. Está perfeitamente aclimatada no Brasil.
Clima: Não exigente quanto ao clima, desenvolvendo-se em praticamente todo Brasil
Observações ecológicas: Uma planta de grande popularidade em nosso País. Oriunda da Europa Meridional, comumente cultivada em hortas e jardins. Está perfeitamente aclimatada no Brasil.
Clima: Não exigente quanto ao clima, desenvolvendo-se em praticamente todo Brasil
Indicações e Usos: Informações médicas recentes desaconselham totalmente o uso
da arruda na medicina caseira, devido à alta toxicidade da planta. Ela serve para
preparar medicamentos feitos por farmacêuticos, da medicina alopata ou homeopata.
amos frescos da planta servem como repelente de pulgas, insetos e ratos.
Babosa
amos frescos da planta servem como repelente de pulgas, insetos e ratos.
Babosa
Nomes populares: Aloe arborescens: aloé, babosa, babosa de jardim.
Observações ecológicas: Vegeta geralmente em locais ensolarados, mais freqüentemente em locais rochosos ou pedregosos. É de origem africana.
Clima: Originária das regiões quentes e semi-áridas. É sensível a geadas.
Indicações e Usos: A babosa entra na fabricação de licores, junto com outros ingredientes, e no preparo de cerveja preta, aperitivos e tônicos digestivos. Para fins medicinais, empregam-se as suas folhas frescas e o suco, extraído do caule, reduzido a pó, depois de dessecado. Suas folhas e principalmente o suco são emolientes e dão bons resultados quando aplicados sobre queimaduras, inflamações e para tirar berne, além de reduzir a queda de cabelos e a caspa em certos casos. Em doses pequenas, sua ação é tônica, aperitiva, estomacal e estimulante da secreção biliar. Administrada em doses maiores, funciona como purgante e ativadora da menstruação. O uso interno, entretanto, deve ser limitado, porque em doses acima do normal pode provocar nefrite (inflamação dos rins). Para o uso dermatológico, é utilizada como anti-rugas, limpando as células mortas e regenerando tecidos.
Atenção:A casca das folhas da babosa jamais deve ser consumida. Esta erva tampouco deve ser utilizada em crianças, gestantes e mulheres que sofrem de inflamações uterinas ou ovarianas. Contra indicada também para quem sofre de hemorróidas e cálculos da bexiga.
Bardana
Bardana
Nomes populares: Gobô, orelha de gigante, erva dos tinhosos, barbana maior.
Observações ecológicas: A barbana é originária da Europa e foi encontrada até
1.800 m de altitude. No Brasil existe, além desta espécie, a Arctium minus Bernh.,
planta de menor porte, com a designação de bardana-menor, bardana comum ou
bardana ordinária, com propriedades idênticas. No Brasil ambas as espécies vegetam
subespontaneamente. Floresce no verão.
Clima: Prefere regiões com temperatura média anual de 16 a 22 graus, mas pode ser
cultivada em quase todo País. Necessita de períodos frios para florescer.
Indicações e Usos: É pouco conhecida entre os brasileiros, mas suas raízes são muito utilizadas pelos japoneses. A raiz e as folhas são as partes mais utilizadas desta erva, que possui um sem fim de propriedades terapêuticas. Por depurar o sangue, é indicada para casos de varizes e hemorróidas, em loções, banhos ou pomadas. Além disso, por ser bactericida e cicatrizante, dá ótimos resultados em tratamentos de acne. Atua em afecções gástricas e intestinais, cardíacas (possui alto teor de vitamina B1), hepáticas e prisão de ventre. Diurética, a bardana ainda auxilia a limpeza e desintoxicação do corpo.
Boldo do reino
Boldo do reino
Nomes populares: Alumã, boldo, boldo chileno, boldo falso, boldo de jardim,
boldo do chile, boldo do reino, boldo nacional, boldo silvestre, erva cidreira,
hortelã homem, hortelã gorda, hortelã graúda, malva amarga, malva santa, sete
dores, sete sangrias, tapete de oxalá.
Observações ecológicas: Vegeta em todo o Brasil porém só floresce na
região sul e a altitudes acima de 700 m nas latitudes menores. Não se
desenvolve bem em locais muito sombreados.
Clima: Provavelmente originária de clima tropical, mas vegeta em regiões mais frias. Não resiste a geadas.
Indicações e Usos: Na medicina popular, o que se aproveita do boldo são somente as folhas, das quais se faz chá. Amargas, elas possuem propriedades tônicas e estimulantes. Facilitam a digestão, aumentando as secreções salivares e gástricas. São indicadas também nos casos de infecções hepáticas. Tomado diariamente, este chá acelera a produção da bílis, substância produzida pelo fígado que é importantíssima na decomposição de gorduras. Por isso mesmo o boldo é um ótimo auxiliar nos regimes de emagrecimento. Diurético, também é utilizado em casos de icterícia.
Camomila
Camomila
Nomes populares: Camomila, camomila alemã, camomila comum, camomila da Alemanha, camomila os alemães, camomilinha, camomila vulgar, maçanilha, macela, mançanilha, marcela galega, matricária.
Observações ecológicas: Planta originária da Europa e norte da África. Abundante na Iugoslávia e Hungria, em solos não cultivados, na bacia do Danúbio. A temperatura e luminosidade têm maior influência sobre o teor de óleo do que o solo.
Clima: A camomila só produz bem em clima temperado, com temperaturas médias abaixo de 20 graus e elevada umidade relativa ao ar. Não tolera excessos de calor, nem secas prolongadas. Resiste a geadas no período vegetativo.
Indicações e Usos: Para fins medicinais, a única parte que se aproveita desta herbácea é a flor. Seu chá é utilizado para combater diversos problemas de saúde: tem ação antiinflamatória, alivia as cólicas, é calmante, relaxante, combate a insônia e a acidez do estômago. Isto porquê ela protege as mucosas do sistema digestivo. Sob a forma de compressas sobre os olhos, o chá de camomila funciona como um calmante, ajudando a limpar, desinflamar e aliviar a irritação causada pela poluição. Na estética, ela também presta um importante papel: hidrata a pele e clareia o cabelo.
Capim limão
Capim limão
Nomes populares: Capim cidrão, capim cidró, erva cidreira, chá de estrada, capim
santo, capim cheiroso, capim catinga.
Observações ecológicas: Originário da Índia, desenvolve-se em todo Brasil. Excelente na prevenção de erosão (ex: curva de nível, cordão de contorno, encostas, etc.)
Clima: O capim-limão prefere climas quentes e úmidos com chuvas bem distribuídas e temperatura média elevada. Não resiste a geadas, porém rebrota na primavera.
Indicações e Usos: Com suas folhas, prepara-se um chá de ação relaxante muito indicado para insônia, diminuindo a ansiedade, bem como um excelente tônico depurativo nos estados gripais. É utilizado como calmante, antiespasmódico, sudorífico e diurético. Por estimular a transpiração, ajuda a baixar a febre. Esta erva também diminui os gases intestinais e facilita o trabalho do aparelho digestivo. Acalma espasmos, histerias e outras perturbações nervosas. Atua como auxiliar nas afecções das vias urinárias. Batido no liquidificador, cru, com água gelada, é um excelente refresco nos dias muito quentes, para tirar o desânimo causado pelo próprio calor. Há informações de que causa a queda de pressão sanguínea.
Carqueja
Carqueja
Nomes populares:
B. trimera – carqueja, carqueja amargosa;
B. articulata – carqueja doce.
Observações ecológicas: Supõe-se que a carqueja seja originária do Brasil. Nasce espontaneamente em quase todo o território nacional e o Paraná considerado centro de dispersão do País. Planta invasora de pastagens.
Clima: As carquejas são encontradas em quase todo Brasil, concentrando-se na Região Sul. A B. trimera ocorre até 2.800 m de altitude, florescendo indiferentemente no verão e no inverno.
Indicações e Usos: Por ser um tônico amargo, o chá da carqueja amargosa é indicado para os problemas de fígado, estômago, vesícula e intestino solto. Na medicina popular, é muito recomendada para combater a diabetes. Usa-se também para tratar o reumatismo e liquidar alguns vermes intestinais.
Erva cidreira brasileira
Erva cidreira brasileira
Nomes populares: L.alba: alecrim, alecrim do campo, alecrim do mato, camará, capitão do mato, chá da febre, chá de estrada, chá de frade, chá de pedestre, chá de tabuleiro, chá do Rio Grande do Sul, cidrão, cidreira, cidreira brava, cidreira capim, cidreira crespa, cidreira falsa, cidreira melissa, cidrila, cidrilha, cidró, erva cidreira, erva cidreira do campo, erva cidreira falsa, falsa melissa, herva cidreira do campo, salsa brava, salsa, salva brava, salva do Brasil, salva limão, sálvia, sálvia da gripe.
Observações ecológicas: Originária da América do Sul (Brasil), vegeta em solos arenosos e nas margens dos rios, açudes, lagos e lagoas, em regiões de clima tropical, sub-tropical e temperado.
Clima: Prefere regiões subtropicais, sem excesso de calor ou frio. É sensível a geadas, porém rebrota na primavera.
Indicações e Usos: Existe em sua composição química óleo essencial do grupo dos terpenos, na maioria monoterpernos: carvacrol, p-cimeno, citral (geranial e neral), cânfora e outros. Tem ação analgésica, espasmolítica, antibacteriana, peitoral. Teste farmacológicos não apresentaram efeitos tóxicos em animais. Utilizando as raízes em chás, tem bom efeito na insônia, palpitações nervosas, debilidade cardíaca, enxaquecas, vômitos, desobstruções hepáticas. As folhas têm ação sudoríficas.
Gengibre
Gengibre
Nomes populares: Gengibre, mangaratá, magarataia.
Observações ecológicas: Originário da Ásia, encontrado no Brasil desde o Amazonas até o Paraná, nas regiões quentes e úmidas. Multiplica-se por divisão de rizomas e a primeira colheita pode ser feita já no ano seguinte. Prefere solos arenosos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. A produção pode chegar a 20 t de rizoma fresco por hectare.
Indicações e Usos: O gengibre é usado em condimentos, bebidas, confeitaria, farmácia, perfumaria, para o preparo de picles ou consumido 'in natura', sobretudo em pratos orientais, sempre sob a forma de seu rizoma (caule subterrâneo). Contém vitaminas A, B e C e os minerais cálcio, ferro e fósforo. Ajuda a equilibrar as gorduras e as proteínas animais do organismo. Por isso, os japoneses costumam servir uma pequena porção de gengibre ralado para ajudar a digestão mesmo de alimentos mais leves, como os peixes. É um ótimo estimulante digestivo, prevenindo cólicas e gases. É ótimo no tratamento de doenças respiratórias, como asma, bronquite e catarro crônico, ingerido tanto durante as refeições como sob a forma de chá misturado com mel (neste caso, ajuda a expelir mucos e secreções). Um pedacinho de gengibre cru "esquecido na boca", melhora a rouquidão e acalma a tosse. Externamente, em emplastro (uma camada de gengibre ralado coberto com gaze), ou em massagens suaves, colabora no tratamento de artrites, dores reumáticas e nevralgias.
Guaco
Guaco
Nomes populares: Cipó caatinga, cipó catinga, cipó sucuriju, coração de Jesus,
erva d cobra, guaco, guaco de cheiro, guaco liso, guaco verdadeiro, guape, uaco.
Observações ecológicas: Originária da região Sul do Brasil, ocorre também na
Argentina, Uruguai e Paraguai. Não se desenvolve em local (mata) muito sombreado.
Clima: Ocorre espontaneamente de São Paulo ao Rio Grande do Sul. Em campo
aberto afetado pela geada.
Indicações e Usos: Balsâmico, o guaco age como expectorante, sendo indicado para casos de tosses, gripes e resfriados. Também tem efeito sudorífico e laxativo. Por aumentar o fluxo menstrual, esta erva não é recomendada para mulheres cuja menstruação já seja intensa. Na utilização externa (dermatológica), podem ser feitos cataplasmas com as folhas, pois elas suavizam manchas de pele e aceleram a cicatrização de feridas. A medicina popular também atribui a esta erva eficácia no combate à sífilis, gota e infecções intestinais.
Hortelã
Hortelã
Nomes populares: M. rotundifolia Huds.: erva boa, hortelã cheirosa, hortelã chinesa, hortelã comum, hortelã cultivada, hortelã da horta, hortelãs das hortas, hortelã de cavalo, hortelã de cheiro, hortelã de horta, hortelã de folha miúda, hortelã de folha redonda, hortelã de leite, hortelã de panela, hortelã de tempero, hortelã do Brasil, hortelã miúda, hortelã pimenta rasteira, hortelã rasteira, mentrasto, poejo.
Observações ecológicas: Dada a facilidade de hibridação do gênero Mentha não se recomenda o plantio de diversas espécies de hortelã lado a lado.
Clima: São originárias da Europa, adaptando-se bem ao clima subtropical com boa iluminação solar e precipitação entre 1.300 e 2.000 mm/ano, bem distribuídas. Suportam altas temperaturas desde que não haja deficiência de água no solo. Resiste a baixas temperaturas, porém podem ser prejudicadas pelas geadas. Temperaturas muito elevadas associadas a pouca precipitação diminuem o teor de óleos essenciais.
Indicações e Usos: É uma erva bastante utilizada como tempero culinário, devido ao sabor picante e sua característica aromatizante. Também é utilizada pela indústria alimentícia (fabricação de balas, doces e licores) e de cosméticos. Como medicamento, é empregada sob a forma de chás, com inúmeras indicações. Facilita a digestão, combate a formação de gases, de cálculos da vesícula, vômito e icterícia. No aparelho respiratório, favorece a expulsão dos catarros e impede a formação de mais mucos. É bom remédio para a laringite. Indicado também para a expulsão de vermes intestinais. Particularmente indicada nos espasmos de estômago e cólicas intestinais e biliares. No uso externo, por meio de fricções, exerce ação anestésica e ainda alivia a dor nos casos reumáticos. Também tem uso como dentifrício.
Manjerona
Manjerona
Nomes populares: Manjerona, manjerona doce, manjerona verdadeira, manjerona branca, majorona.
Observações ecológicas: A manjerona é originária do nordeste da África, e do Oriente Médio até a Índia. Em regiões temperadas comporta-se como planta anual, em climas quentes pode tornar-se semi-perene. É uma planta mamífera. Seus galhos, quando em contato com o solo, enraízam com muita facilidade.
Clima: Prefere climas temperados com verões quentes, não tolerando temperaturas abaixo de 10 graus.
Indicações e Usos: As folhas frescas (de sabor mais suave) ou secas (de sabor mais suave) são usadas em temperos ou chás. Como tempero, a manjerona é estimulante do aparelho digestivo e combate as cólicas, gases e gastrites. O chá é utilizado para aliviar cólicas menstruais e combater a úlcera estomacal. O banho quente com as folhas de manjerona combate a fraqueza e o cansaço dos músculos e nervos e o reumatismo. As folhas frescas, sob a forma de cataplasma são boas desinflamadoras nos casos de tumores, pancadas, feridas e torcicolos. Sob a forma de compressas locais, as folhas são ainda usadas para acalmar as dores reumáticas. Nas gripes fortes, a inalação com manjerona ajuda a eliminar muco e catarro, prevenindo a sinusite.
Maracujá
Maracujá
Nomes populares:
P. alata – flor da paixão, maracujá, maracujá açu, maracujá amarelo, maracujá comprido, maracujá comum, maracujá de refresco, maracujá grande, maracujá mamão, maracujá melão, maracujá silvestre, maracujá suspiro, passiflora.
P. edulis – Maracujá, maracujá comum, maracujá da garapa, maracujá mirim, maracujá miúdo, maracujá peroba, maracujá preto, maracujá redondo, maracujá roxo, passiflora.
Observações ecológicas: A P. alata originária da América tropical: ocorre do Amazonas até São Paulo. Outras espécies de Passiflora ocorrem em todo Brasil. É comumente cultivado devido às suas flores ornamentais, frutos comestíveis e pelas propriedades medicinais das folhas.
Clima: Adapta-se a climas quentes e úmidos. Não resiste a geadas. A região ideal para seu cultivo aquela com temperatura média entre 26 – 27 graus e precipitação entre 800 e 1.750 mm/ano, distribuídas regularmente.
Indicações e Usos: O suco do maracujá é refrescante, calmante, diurético, depurativo do sangue e estimulante do estômago. Tem ação especial nos casos de diabete, obesidade, gota e pressão alta. Na medicina caseira, tem muitas aplicações. Em infusão, as folhas do maracujá são recomendadas para combater alcoolismo crônico, asma, bronquite, coqueluche, diarréia, convulsão infantil, dor de cabeça de origem nervosa e infecção das vias urinárias. Dessa forma, tem também ação diurética. Recomenda-se o chá das folhas do maracujá como sedativo em casos de insônia e histeria, por provocar o sono naturalmente, sem produzir depressão nervosa. Popularmente, utilizam-se as sementes cruas e secas do maracujá como vermífugo. Pessoas que têm pressão baixa devem evitar o consumo desta fruta.
Melissa
Melissa
Nomes populares: Melissa, erva cidreira verdadeira, cidrilha, melissa romana, chá da França.
Observações ecológicas: É originária da Europa e Ásia e vem sendo utilizada pelo homem desde os tempos da Grécia antiga. Desenvolve-se naturalmente em locais sombrios e úmidos, sendo encontrada até 1.000 m de altitude.
Clima: A melissa prefere os climas temperados para quenets. Necessita receber bastante luz solar, mas não tolera o calor excessivo e se dá bem em locais parcialmente sombreados durante o dia. Não suporta invernos rigorosos, sendo sensível a geadas.
Indicações e Usos: É uma planta medicinal, usada também na culinária. Como medicamento, são inúmeras as suas propriedades. Por sua ação sedativa suave é indicada para uma série de transtornos de origem nervosa (dor de cabeça, enxaquecas, palpitações, desmaios, vertigem e até histeria). Estimula o aparelho digestivo, evitando a formação de gases, azia, cólicas e icterícia. É antinevrálgica, agindo com eficácia nas dores reumáticas. Atua também nas gripes, resfriados e tosse. Folhas frescas de melissa, aplicada sobre as pálpebras, acalmam as dores em casos de inflamação dos olhos. Lavagens intestinais mornas, com o chá dessa planta, dão bons resultados nas diarréias com hemorragias. O suco das folhas, misturado com um pouco de sal, aplicado na caxumba, acalma as dores e mal-estar. Bochechos com um pouco de chá quente podem acalmar as dores de dente.
Pata de vaca
Pata de vaca
Nomes populares: Pata de Vaca, casco de vaca, unha de vaca, unha de boi.
Observações ecológicas: Existem diversas espécies de Bauhinia, todas muito semelhantes morfologicamente e também utilizadas para fins medicinais. A espécie B. forficata é muito comum no sul do País. Vegeta em matas secundárias e beiras de estrada.
Clima: Ocorre em regiões de clima temperado, adaptando-se também em regiões mais quentes.
Indicações e Usos: A planta contém glicosídeos, flavonóides (quercitina), sais minerais, ácidos orgânicos e tanino. Assim, além de diuréticas, as folhas desta planta abaixam a taxa de açúcar no sangue. Por isso, fazem bem à saúde dos diabéticos. Devem ser consumidas sob a forma de chás, no período matutino (ainda em jejum) e antes das principais refeições. Se tomado diariamente, este chá permite um regime alimentar menos rigoroso para os diabéticos. Possui ainda propriedades antidiarréicas.
Quebra-pedra
Quebra-pedra
Nomes populares: Arranca pedras, arrebenta pedra, conami, erva pombinha, erva pombinha do ceará, fura parede, herva pombinha, quebra pedra, quebra pedra branco, quebra pedras, saudade da mulher, saúde da mulher, saxifraga.
Observações ecológicas: Ocorre no norte do México até a Argentina. Bastante comum em terrenos úmidos.
Clima: É uma planta aclimatada em todo Brasil, especialmente nas regiões tropicais e equatoriais.
Indicações e Usos: Como o próprio nome indica, a "quebra-pedra" auxilia na eliminação de cálculos dos rins e bexiga, por meio da desobstrução das vias urinárias. O chá também pode ser utilizado no tratamento da hepatite B, e no combate a nefrites e cistites. Tem efeito benéfico no tratamento de diabetes, combatendo a glicosúria. Tônico do sistema gastrointestinal, favorece a eliminação de gases. Purgante e diurético. Em qualquer um dos casos, o chá é feito a partir da porção aérea da planta, ou seja, folhas e caules.
Atenção: Esta erva não deve ser utilizada por gestantes e lactantes.
Sálvia
Sálvia
Nomes populares: Sálvia, salva, salva das boticas, salva ordinária, salveta.
Observações ecológicas: Planta originária da região mediterrânea da Europa, mas perfeitamente aclimatada no Brasil, onde é cultivada nos jardins e hortas, principalmente nas zonas rurais. Também é uma planta melífera. Florece do verão ao outono.
Clima: Adapta-se bem a climas temperados, com bastante sol. É sensível a ventos frios.
Indicações e Usos: Bastante utilizada na culinária, por suas propriedades aromáticas e sabor sofisticado, também é grande o seu emprego na medicina caseira. O chá é indicado nas más digestões, indisposições de estômago acompanhadas de vômito, gases e dores de cabeça resultantes desses problemas. Tomado quente, é bom para resfriados, tosses, bronquites, e acúmulo de catarro nos brônquios. Recomenda-se a mistura de seis a sete gramas do pó das folhas secas com um pouco de mel para eliminar o catarro crônico (cinco colherinhas por dia). Em chá ou tempero (em proporções moderadas), a sálvia combate o suor excessivo, a inflamação das vias urinárias e problemas na pele. Gargarejos de folhas e flores preparadas por infusão dão bom resultado contra inflamações na garganta e dificuldades de engolir. Um punhado de folhas verdes de sálvia, mastigado demoradamente e engolido sem pressa todos os dias deixa os dentes brancos e normaliza a função intestinal, além de fortificar o coração, contribuir para diminuir a glicose do sangue (sendo por isso indicada para pessoas diabéticas), perfumar o hálito e afastar as infecções da garganta. E proporcionam um alívio rápido quando esfregadas em partes do corpo picadas por abelhas, vespas, mosquitos, marimbondos etc. Recomenda-se ainda o chá forte de sálvia para escurecer os cabelos e acabar com a caspa e o banho de imersão com as folhas para aliviar o cansaço.
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